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TST elege nova diretoria da Enamat

12/03/2009

Conselheiro da Escola de Minas é reconduzido ao Conselho da Escola Nacional

O Tribunal Pleno do TST elegeu, nessa segunda-feira, dia 09, a nova direção da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), para o biênio 2009/2011. A escolha se deu por unanimidade. Para diretor, foi eleito o ministro Antônio José de Barros Levenhagen, e para vice, o ministro João Batista Brito Pereira. Para o Conselho Consultivo da Escola, foram reconduzidos a ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi e os ministros Renato de Lacerda Paiva e Lelio Bentes Corrêa, além do desembargador José Roberto Freire Pimenta (TRT da 3ª Região – MG) e do juiz Giovanni Olsson (2ª Vara do Trabalho de Chapecó/SC), e apontado pela primeira vez o juiz Lorival Ferreira dos Santos (TRT da 15ª Região – Campinas).

O novo diretor ressaltou que a Escola deverá manter seu foco no dia a dia da magistratura, buscando formar magistrados, "que se distinguem dos juízes por terem já uma postura e um sentido ético e moral da profissão". Ele afirmou ainda que a Enamat pretende agora dar ênfase ao ensino a distância, com cursos de formação continuada e de formadores.

Escolhido para saudar a nova direção da Escola, o decano do TST, ministro Vantuil Abdala, ressaltou que a Enamat tem tido a missão de mostrar ao novos juízes que a magistratura é, sim, feita de sacrifícios, e que o foco deve ser na carreira em si. "Além disso", afirmou, "a magistratura é feita de dialética, de debate de ideias, e não de imposição. Então, é preciso meditar sobre todas elas, pensar sobre todas as correntes, para poder formar uma convicção". Ele lembrou ainda que a Escola tem uma enorme responsabilidade, pois é o primeiro contato do novo juiz com a carreira da magistratura, "e seus dias aqui ficarão marcados para sempre em sua memória, e a lição que deverá ficar para eles é que existimos para servir a sociedade".

Já o presidente do TST, ministro Milton de Moura França, ressaltou que a Enamat já produziu excelentes resultados, e citou as dificuldades que os antigos magistrados enfrentaram ao ter que aprender tudo na prática. "Agora", disse ele, "a Enamat sinaliza aos novos juízes as condições de iniciar bem a carreira, não só no plano acadêmico, institucional e jurisdicional, mas no ético, no social". (Fonte: TST)