Page 105 - REVISTA DO TRT3 Nº 101
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                    A PROVA JUDICIAL DO ASSÉDIO MORAL
                    E SEXUAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO       *




                    THE PROOF OF MORAL AND SEXUAL
                    HARASSMENT IN WORK RELATIONSHIPS



                                                   Adriano Marcos Soriano Lopes **
                                                      Solainy Beltrão dos Santos ***





                    RESUMO

                    A prova judicial do assédio moral e sexual é questão tormentosa
               no  processo  do  trabalho.  O  presente  estudo  visa  a  apresentar
               alternativas jurídicas que permitem contornar a dificuldade dos meios
               de  prova  na  referida  temática.  Utilizando-se  do  método  dedutivo,  a
               pesquisa,  primeiramente,  pervagará  a  conceituação  doutrinária  das
               modalidades  de  assédio  moral  e  sexual,  bem  como  o  tratamento
               normativo  dado,  tanto  pela  ordem  jurídica  pátria  quanto  pela
               internacional.  Na  sequência,  será  tratada  a  abordagem  doutrinária
               e legal quanto ao ônus de prova e sua distribuição, bem como será
               enfocada  a  dificuldade  probatória  em  hipóteses  de  assédio  moral  e
               sexual e os meios de prova que podem ser utilizados para contornar
               tal empecilho.






               *   Artigo enviado em 17.04.2020 e aceito em 09.05.2020.
               **  Juiz do Trabalho Substituto no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Especialista em Ciências
                 do Trabalho pela Faculdade Lions. E-mail: amslopes@trt3.jus.br.
               *** Juíza  do  Trabalho  Substituta  no  Tribunal  Regional  do  Trabalho  da  3ª  Região.  Especialista  em
                 Inovações em Direito Civil e seus Instrumentos de Tutela pela Universidade Anhanguera - Uniderp.
                 E-mail: solainy@trt3.jus.br.


                     Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v. 66, n. 101, p. 105-129, jan./jun. 2020
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